No arbítrio deste humilde leitor, a ditosa história de amor envolvendo a pobre viúva Rute e o Rico fazendeiro Boaz não deve servir de esteios para maior notoriedade deste livro. Em virtude, do relacionamento de Rute com sua sogra Noemi que perpassa ao longo do livro ser o maior exemplo da personificação do Amor. Portanto, enveredando por outra linha de pensamento após uma prestimosa atenção a ênfase suma deste livro é o próprio DEUS.
No arbítrio deste humilde leitor, a ditosa história de amor envolvendo a pobre viúva Rute e o Rico fazendeiro Boaz não deve servir de esteios para maior notoriedade deste livro. Em virtude, do relacionamento de Rute com sua sogra Noemi que perpassa ao longo do livro ser o maior exemplo da personificação do Amor. Portanto, enveredando por outra linha de pensamento após uma prestimosa atenção a ênfase suma deste livro é o próprio DEUS.
EXISTE CONTRADIÇÃO NA BÍBLIA? EXISTE CONTRADIÇÃO DA CARTA DE TIAGO COM A TEOLOGIA DO APÓSTOLO PAULO?
Como guisa de introdução, mencionarei a palavra “calma” para meus amados irmãos como lenitivo atinente a estes questionamentos. E ao longo da narrativa vamos descerrar sobre esse assunto e perquirir cuidadosamente se há controvérsia na teologia do apóstolo Paulo com as lições práticas de Tiago narrados em sua missiva.
Na teologia de
Paulo o homem é justificado pela fé, mas segundo Tiago, coluna da igreja
de Jerusalém, o homem é justificado pelas obras é não somente pela fé(
Tg 2:24).
Ambos esposam seus argumentos evocando a figura do patriarca Abraão, o pai da fé, o pai dos judeus.
Para legitimar seus argumentos, Paulo recorre às escrituras que diz:
Abraão creu em Deus, e isso foi lhe imputado como justiça (Gn 15:6), se
Abraão fosse justificado pelas obras, teria de se gloriar diante de Deus
é sua recompensa não seria segundo a graça, mas segundo a dívida (Rm
4:2-3). Todavia, àquele que não pratica, mas crer no Deus que justifica o
ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça (Rm 4:5). Porém Tiago é
meridianamente claro ao dizer: Porventura Abraão, o nosso pai, não foi
justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho
Isaque (Tg 2:21).
Por causa desse “conflito”, assaz estudiosos
tiveram dificuldades em entender os versículos em apreço. Um exemplo,
Martinho Lutero é profusamente infeliz ao considerar Tiago como carta
de palha.
Porém, amados irmãos, cremos que toda escritura foi
inspirada por Deus (2Tm 3:16), também cremos que o nosso Deus não é de
confusão (1Co 14:33). O evangelho não é fruto do intelecto humano, sua
origem é divina. Não é de Paulo, mas da pessoa teantrópica de Cristo.
Por acaso, Cristo está dividido? De maneira nenhuma! Portanto, Paulo não
é maior do que Tiago, pois o mesmo espirito que operou eficazmente em
Paulo operou eficazmente em Tiago. Logo, não deve haver contradição.
Então, como podemos concatenar estes argumentos? Vamos voltar no tempo.
A salvação sempre começou pela fé é sempre terminou pela fé. A maior
prova disso é que Abrão era ímpio, pagão e idolatra. Mas Deus que sempre
começa, excuta e finaliza a boa obra (salvação; Fp 1:6) fez uma
promessa para Abrão dizendo: “e far-te-ei uma grande nação” (Gn 12:2).
Abrão obedeceu às instruções do Senhor. Porém o tempo passou e nada da
promessa. Abrão e sua mulher já estavam velhos e para piorar a situação
Sarai (Gn 16:1), sua mulher, não podia gerar filhos. Diante disso, a
Abrão achou que a promessa iria se cumprir através do seu mordomo
Eliézer (Gn 15:2-3).
Porém, o Senhor levou Abrão para fora da sua
tenda e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as
pode contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente. E creu ele no
SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça (Gn 15:5-6).
Pois
bem, após 24 anos, Deus faz um concerto com Abrão instituindo a
circuncisão a todo homem “e circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e
isto será por sinal do concerto entre mim e vós ( Gn 17:11) que
identificava o seu povo, como herdeiros do mundo Gn 17:10.
Convém lembrar, que a promessa de Abraão de que havia de ser herdeiro do
mundo não foi feita pela lei (Rm 4:13), até por que a lei só veio
quatrocentos e trinta anos depois (Gl 3:17).
Enfim, chegando à
plenitude dos tempos, o novo e vivo caminho (Hb 10:20), que é Cristo, os
argumentos usados por Paulo em diversas missivas tais como: Gálatas,
Filipenses, Romanos e outras para combater os paladinos da mentira que
negavam a suficiência de Cristo acrescentando a circuncisão como
requisito para a salvação. Resumindo, para gozar dos benéficos da
salvação e de pertencer à linhagem dos judeus que foram escolhidos por
Deus deste Abraão. Os gentios deveriam ser circuncidados. Somente crer
em JESUS não era suficiente. Portanto, eles deveriam acrescentar na sua
vida cristã os ritos mosaicos é um deles era a circuncisão.
Empavonados no seu legalismo, esses paladinos da mentira, fanáticos,
religiosos e cegos que não compreenderam que a circuncisão, os
sacrifícios, a lei mosaica era apenas sombras dos bens futuros e não a
imagem exata das coisas (Hb 10:1).
Cito aqui as belíssimas
palavras de Paulo em Romanos “por que não é judeu que o é exteriormente,
nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que é
no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na
letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus (Rm 2: 28-29).
Resumindo, Paulo está querendo dizer que após Cristo ser introduzindo no
mundo, Ele que é a imagem do Deus invisível (Cl 1:15) a circuncisão
deve ocorrer no coração. Paulo diz a circuncisão virou apenas uma
mutilação, um corte que não tem significado nenhum. E diz a igreja de
Filipenses: nos somos a circuncisão e não confiamos na carne, ou seja,
dos privilégios e méritos (Fp 3:3).
Também podemos citar o caso
do próprio Abraão que foi justificado na incircuncisão, que recebeu a
promessa de ser herdeiro do mundo sem lei. Por que na verdade a lei
exige perfeição, com isso, ela acaba revelando o nosso pecado e nos
colocando debaixo de maldição e frustação. Resumidamente, Abrão foi
justificado pela fé e não por observar os ritos da lei.
Mas quem seria esse paladino da mentira?
Pois bem, sabemos que ao apóstolo Pedro, uma das colunas da igreja de
Jerusalém foi confiado o evangelho da circuncisão e ao apostolo Paulo o
da incircuncisão (Gl 2:7), resumindo: Pedro anunciava o evangelho aos
judeus é o apostolo Paulo anunciava o evangelho ao gentios. E muitos dos
judeus se convertiam ao Senhor Jesus Cristo, porém alguns desses judeus
legalistas acrescentavam a lei de Moises, fazendo do cristianismo uma
seita judaica. E isso era muito perigoso, ou seja, o evangelho centrado
na pessoa de Cristo estava correndo risco. E esses judeus convertidos
(judaizantes) estavam perturbando as igrejas e pervertendo o evangelho.
Esses falsos mestres (judaizantes) colimando objetivos nefastos estavam
ladrando suas heresias e salopando o evangelho anunciado por Paulo e
seu apostolado dizendo que ele não fazia parte dos doze apóstolos
comissionados por Cristo e ainda acusavam de “ignorar” os ritos mosaicos
com o pretexto de agradar aos homens (Gl1:10). A influencia deste
judaizantes que estavam trovejando suas heresias era tão intensa, que
Pedro, líder da igreja de Jerusalém estava neutro atinente a estes
fatos, não tinha coragem de desafiar esses cães, maus obreiros, esses
falsos circuncisos (Fp 3:2), a ponto de Paulo lhe resistir na cara, por
que era repreensível, por que, antes que alguns tivessem chegado da
parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi
retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão (Gl
2:11-12). Por isso no livro de Atos no capitulo 15 temos a famosa
Assembleia para discutir esse assunto.
O resultado não poderia
ser outro “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie (Ef
2: 8-9). Também vale destacar que a fé não é mérito do homem, mas é dom
de Deus. Pois bem, se a salvação é pela fé em Cristo Jesus, se a
salvação não depende da circuncisão (obras da lei), como entender a
“contradição” de Paulo e Tiago?
E por meio da fé que o homem
apropria-se da justificação. E sabendo disso, Tiago, irmão de Jesus,
apenas complementa a teologia de Paulo, mostrando a evidencia da fé
verdadeira. As obras é a consequência da fé verdadeira e genuína. Para
Calvino “Somos justificados diante de Deus pela fé, somos justificados
diante dos homens pelas obras. Deus pode ver a nossa fé, mas os homens
só podem ver as nossas obras”.
A graça, paz, bondade é a misericórdia seja sobre sua vida amigo leitor.
William Estevão
Biblicamente falando, quando o governo de Israel deixou de ser teocrático Saul e Davi foram os primeiros a usufruir das benesses da monarquia. Ambos gozaram dos privilégios de um rei, porém quanto à personalidade havia uma diferença diametral: Saul, vaidoso, soberbo, desobediente; e Davi, “um homem segundo o coração de Deus”.
Mas
quando a figura deste herói da fé é historiada na bíblia provavelmente
vem à sua mente duas situações que é muito comum ouvirmos em pregação. A
primeira, sua épica luta contra o gigante Golias. A segunda, um
contrataste com o reinado de Saul, seu antecessor. Porém o meu objetivo é
asseverar com evidências a disparidade da conduta destes monarcas em
relação ao poder. E como ênfase, nada melhor do que evocar a célebre
oração registrada no salmo 51, em especial, o versículo 11 “não me
lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo”
(Salmo 51:11) pois quero dar um sentido tensionado neste versículo em
relação aos privilégios de um rei, para que da próxima vez, você, amado
irmão, ao ler esta passagem, possa incrementar essa interpretação.
Antes de adentrar na história destes homens enfatizarei alguns
privilégios de um rei de Israel e nada melhor do que iniciar com os
privilégios espirituais:
Em primeiro lugar, um rei era escolhido
pelo próprio Deus. Saul, jovem, bonito, alto, filho de Quis (família
militar), porém um homem humilde é pejoso. Teve uma mudança radical na
sua vida (1Sm15:17). Da menor de todas as famílias da tribo de Benjamim
para ser “rei” de Israel. De procurador de jumenta para “rei” de Israel.
Do anonimato para ser revelado e jubilado perante o povo como rei
(1Sm10:22-24). De um homem espiritualmente morto que não conhecia nem o
profeta Samuel onde a Palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias
(1Sm3:1) para se tornar um “novo Saul” .
Em segundo lugar, o
Espirito de Deus se apoderava deste rei. O vidente (profeta) Samuel
ungiu Saul como “rei” (capitão) e após isso, trabalha no coração de Saul
revelando as coisas que iriam acontecer, para que desta forma, Saul
acreditasse (crer) nas suas palavras. E após acontecer conforme as
palavras do Vidente, o Espírito do Senhor se apossa de Saul, e ele
começa a profetizar, e se torna um novo homem (1Sm10:6), “está também
Saul entre os profetas”. (1Sm10:12). O “velho Saul” passa agora ser um
“novo Saul”.
Em terceiro lugar, um rei era direcionado
(instruído) por Deus para as batalhas. Após Naás, amonita sitiar a
Jabes-Gileade. O Espirito de Deus direciona Saul para reunir o exército e
guerrear contra os amonitas. O número de guerreiros foi de 330 mil.
Neste episódio, podemos perceber nitidamente a direção de Deus
conduzindo Saul para pelejar contra os amonitas. (1Sm 11).
Em
quarto lugar, os inimigos do rei sempre eram derrotados. Ter vitória e
ser colocar ao lado do Deus vitorioso, Jesus Cristo. Saul conduzido pelo
Espirito de Deus obteve vitória sobre os amonitas. Saul reinou sobre
Israel 42 anos e obteve “muitas vitórias”. Aquele que está em Cristo é
mais do que vencedor (Rm8:37).
Em quinto lugar, um rei tinha
muita riqueza. Devido a lutas de classe, as pessoas gastam tempo,
energia e saúde para acumular riquezas. Infelizmente alguns roubam,
furtam, mata; e outros, traem, metem e estão dispostos a tudo,
inclusive, pisar no próximo para obter vantagem. Todavia, o Deus de
Israel que elegeu Saul é o dono do ouro e da prata. Ele é digno de toda
riqueza. Ele dá para quem quiser. Ele deu riquezas para Saul, muitas
riquezas. Em tempos de crise e de muita fome, Isaque prosperou
profusamente aponto de os filisteus o invejarem (Gn26: 12-14). Por amor
de José, a casa de Potifar prosperava financeiramente (Gn 39:5). Amados
irmãos, não gostaria de citar Davi atinente a estes privilégios, porém,
vou abrir uma exceção e destacarei em letras maiúsculas para que você
tire suas próprias conclusões. Veja o que disse o SENHOR ao reprender
Davi: “Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul; e te
dei a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teu seio e
também te dei a casa de Israel e de Judá; e SE ISTO É POUCO, MAIS TE
ACRESCENTARIA TAIS E TAIS COISAS (2Sm12:8)”.
Em sexto lugar, um
rei tinha muita fama. E óbvio que quem assumisse o trono de Israel a
fama seria uma consequência “então, jubilou todo o povo, e disseram:
Viva o rei! (1Sm10:24)”.
Em sétimo lugar, um rei tinha muitas
mulheres. Ao assumir o trono de Israel que proporcionava poder, riquezas
e fama. Saul era jovem (30 anos), alto, bonito e certamente um homem
com essas qualidades atrairia a mulherada. Saul tinha varias concubinas,
portanto tinha as mulheres mais belas na sua cama.
Em oitavo
lugar, um rei tinha muitos funcionários para lhe servir. Este será o
costume do rei que houver de reinar sobre vós: ele tomará os vossos
filhos e os empregará para os seus carros e para seus cavaleiros, para
que corram adiante dos seus carros; e para que lavrem a sua lavoura, e
seguem a sua sega, e faça as suas armas de guerra e os petrechos de seus
carros. Ele tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e
padeiras. Também os vossos criados, e as vossas criadas, e os vossos
melhores jovens, e os vossos jumentos tomará e os empregará no seu
trabalho. Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de criados
(1Sm8: 11-17).
Em nono lugar, um rei era amado pelo seu.
Apesar de ter constituído a seus filhos por juízes de Israel, o profeta
Samuel foi o último Juiz. Pois os anciões de Israel rejeitaram os filhos
de Samuel como juízes, pois estes eram inclinados à avareza e
pervertiam o juízo. Assim o governo de Israel passou por uma transição:
do governo teocrático para a monarquia. Pois o povo inspirado em outras
nações disse a Samuel para constituir um rei sobre Israel e que este
jugasse o povo (1Sm8:1-5). Israel estava “sedento” para demostrar “amor”
por um Rei.
Depois desses nove pontos, agora vem a minha mente o
famigerado versículo “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro
e perder a sua alma? Mc 8:36”, acho que para esses reis esse versículos
não serviria. Eles poderiam ter as duas coisas: o DONO do ouro e da
prata e a prata e o ouro. Esses reis além de “ganhar o mundo inteiro”
eles tinha vida com Deus. O Espirito de Deus estava sobre eles. Eram
homens escolhidos por Deus. Eram homens que serviam o Deus verdadeiro,
ao contrário de outros reis que serviam falsos deuses. Eram homens
ungidos por Deus para liderar seu povo eleito. Homens que liderava um
povo que a Palavra de Deus foi lhe confiada (Rm 3:2). Resumindo, esses
reis tinham tudo o que uma pessoa gostaria de ter: bênçãos espirituais e
matérias. Estes são os privilégios de um rei de Israel, caso
permanecesse em obediência ao Senhor.
Diante dos fatos expostos,
farei um nexo com titulo do texto. Para isso, convido você, amado irmão,
a presumir que Davi tenha em mente todos estes privilégios citados
acima. Davi viu toda a glória e o poder do reinado de Saul. Davi viu a
fama de Saul e o quanto este era honrado. Davi participou das conquistas
e vitória do Rei Saul. Davi viu o quanto à monarquia se beneficiava de
status, título, fama, prestígio, riquezas, mulheres, servos e muito mais
outras coisas.
Mas, como nem tudo são flores, Davi viu
gradativamente a ruina e a morte do “rei” Saul como consequência do seu
pecado contra o Deus que o elegeu Rei de Israel. Davi viu o finamento
dos dois filhos de Saul; Jônatas seu amigo e Isbosete.
Esse mesmo
Davi que se tornará rei de Israel, suplente de Saul e que presenciou
toda a ruína do seu reinado, anos mais tarde, está na mesma berlinda.
Davi peca contra Deus.
Este fato motivou-me a descerrar sobre o
pós-pecado de Davi. Vamos conjecturar que Davi estivesse rememorando o
fim horrendo e trágico de Saul. Porém, Davi é enfático “não me lances
fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Salmo
51:11). Este versículo mostra que a boca fala o que está cheio o coração
(Mt12:34b). Davi não se preocupou em perder riquezas. Davi não se
preocupou em perder sua fama. Davi não se preocupou em perder seu status
de Rei. Davi não se preocupou com a sua transição de Rei para ser
novamente um pastor de ovelha. Davi não se preocupou em perder sua honra
perante o povo. Davi não se apegou as riquezas, a luxuria, a fama, a
vaidade e a honra. Ao contrario de Saul que disse a Samuel: Pequei;
honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel
(1Sm15:30). O tesouro de Davi não estava no trono de Israel, nas
riquezas, na fama, nas posses, nos privilégios terrenos de um rei. E
Como a bíblia diz: “Onde está o vosso tesouro estará o vosso coração
(Mt6:21)”. O maior tesouro de Davi era o Espirito de Deus. O maior
tesouro de Davi é está na presença do Senhor. Para Davi o maior
privilégio era ter o Espirito de Deus sobre sua vida e ter comunhão com
Deus. Davi virou a sombra de um “homem segundo o coração de Deus”, pois
num futuro distante Jesus Cristo seria este homem segundo o coração de
Deus.
E muito comum no nosso dia-a-dia ao evangelizarmos uma
pessoa que tem status na sociedade, que tem fama, prestígio, renome,
sucesso e riquezas; dizemos: “só falta Jesus na vida desta pessoa” como
se Jesus fosse a cereja do bolo (Paul Washer), a ultima “peça” para
enfeitar a vida do homem. Amados irmãos, aprendemos com Davi: quem tem
Deus tem tudo e quem não tem nada tem.
A graça, paz, bondade é a misericórdia seja sobre sua vida amigo leitor.
William Estevão
O significado do seu nome será o ponto de partida para descerrar a vida e a conduta deste homem mencionado apenas em sete versículos da bíblia narrados na missiva de Filipenses ( Fp 2: 25-30; 4: 18).
Pois bem, se o nome pode revelar algo sobre a personalidade de uma
pessoa, o que podemos pressagiar de Epafrodito? Que significa amável,
encantador e agradável.
Sim, amados irmãos, estas são algumas
virtudes deste valoroso irmão, cooperador do evangelho, companheiro de
lutas do apóstolo Paulo e mensageiro da igreja de Filipos (Fp 2:25) que
sempre estava em prontidão para servir a igreja do Deus vivo mesmo
correndo risco (Fp 2:27).
Agora, vamos analisar os fatos que
demonstram e comprovam na prática as benesses deste colaborador
inestimável que ornam o modelo da conduta e fé cristã.
A igreja
de Filipos foi fundada pelo apóstolo Paulo durante sua segunda viagem
missionária. (Atos 16). O grande apóstolo tinha a intenção de
evangelizar a Ásia, porém Deus o envia para a Europa. Concordo com
Hernandes Dias Lopes que a entrada de Paulo na Europa por orientação
divina (Atos 19: 9) foi um divisor de águas na historia do mundo.
E quando Paulo chega à cidade de Filipos que era uma colônia romana,
que não possuía sinagoga. A bíblia relata em Atos (16: 14-34) a
regeneração e conversão de três pessoas de forma muito díspar: Lídia de
origem asiática, a jovem possessa com espirito de pitonisa de origem
grega e o carcereiro de origem romana.
Mas, como nem tudo são
flores, mesmo sendo por orientação divina, o apóstolo Paulo foi
fustigado, preso e expulso da cidade de Filipos. Porém a semente estava
plantada e produziu bons frutos como Evódia, Síntique, Clemente, bispos,
diáconos e também o nosso irmão Epafrodito. Nasce em Filipos uma igreja
pujante.
Porém, os anos passaram é agora nosso apóstolo está
preso como um “criminoso” aguardando sua absolvição ou condenação. Mas, a
fiel, zelosa é mantenedora igreja missional de Filipos estava sempre
presente na vida do apóstolo é a prova disso é que designa Epafrodito
para levar uma oferta é servir o apóstolo na prisão em Roma é também
para solicitar de Paulo o envio de Timóteo para igreja de Filipos.
Rumo a esta missão, para servir os interesses da Igreja, Epafrodito faz
essa longa jornada (média de 6 semanas) de Filipos a Roma. Também vale
ressaltar o risco de vida de Epafrodito ao se associar a um “criminoso”
preso. E para piorar a situação, provavelmente ele adoece no caminho.
Na prisão em Roma, Epafrodito esteve no píncaro patíbulo da morte. E ao
tomar conhecimento que a igreja de Filipos tem ciência da sua situação é
do “fracasso da sua missão” ele fica aturdido e angustiado. Dias Lopes é
oportuno ao afirmar que mesmo fazendo a vontade e a obra de Deus não
estamos imunes às situações adversas. A saudade dos irmãos, a apreensão
acerca da sua condição e a impossibilidade de cumprir plenamente o seu
trabalho em relação ao apóstolo afligiram-lhe a alma.
Entrementes, Deus usa da sua misericórdia e poupa a vida de Epafrodito.
Por isso, o apóstolo Paulo decide permanecer com Timóteo e reenvia
Epafrodito para a igreja de Filipos.
Paulo, com seu senso
pastoral, para calar a boca dos críticos de plantão disse “E peço que
vocês o recebam no Senhor com grande alegria e honrem a homens como
este, porque ele quase morreu por amor à causa de Cristo, arriscando a
vida para suprir a ajuda que vocês não me podiam dar” ( Fp: 2:29).
Assim, podemos perceber o quando esse homem amava a igreja, podemos
perceber o quanto esse homem renunciou seus próprios interesses, para
buscar os interesses de Cristo. De fato, neste homem havia o mesmo
sentimento (atitude) que houve em Cristo (Fp 2:5). Amados irmãos,
Epafrodito nos ensina que o nosso EU sempre deve estar em segundo plano e
que quando servimos os outros nos tornamos maiores. E como diz a bíblia
“se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de
todos” (Mc 9:35).
O interessante é que Paulo fala de Cristo que
se humilhou é que não usou dos seus privilégios divinos para tirar
proveitos, pelo contrário foi obediente ao Pai e fez a vontade do Pai e
não a sua. (Fp 2: 6-11). E mais adiante no versículo (Fp 2:17) Paulo usa
seu exemplo de amor aos interesses da causa de Cristo “Ainda que tenha
de derramar o meu sangue sobre o sacrifício em homenagem à vossa fé, eu
me alegro e vos felicito. Depois usa seis versículos também para falar
de Timóteo e Epafrodito. Que são homens que não buscam os seus próprios
interesses, mas que buscam o interesse da igreja, de Cristo.
Desta forma, aproveito o ensejo para enfatizar que existem muitos
“Epafroditos” na igreja atual, homens anônimos, mas, que servem a Deus
no espirito, que servem a igreja do Senhor, que contribuem para o
progresso do evangelho, homens que correm riscos, homens que estão
sempre em prontidão, homens interessados pela causa dos outros, homens
companheiros de lutas, homens que são exemplos para serem seguidos.
Estamos vivendo os dias maus e é lamentável que muitos líderes
religiosos que são grandes em famas e riqueza sejam anões no caráter
(HERNANDES). A igreja precisa de homens de caráter. A igreja precisa de
homens como Epafrodito.
A graça, paz, bondade é a misericórdia seja sobre sua vida amigo leitor.
William Estevão
O apóstolo Paulo quando escreve a primeira carta à igreja de Corinto tem como propósito corrigir várias deficiências daquela comunidade cristã.
E uma delas é atinente a carnes sacrificadas a ídolos.
Diante deste conflito de opiniões aprendemos com o apóstolo a “frear”
nossa liberdade cristã em razão da fraqueza (consciência) do nosso irmão
para evitar escândalos (Atos 8,9,10).
Há uma passagem na bíblia que diz que alguns irmãos crê que de tudo se pode comer, e outro que é fraco come legumes(Rm 14:12)
Porém, nos dias de hoje emitir uma opinião sobre uma prática rotineira
presente em muitas denominações evangélicas, as questões acima devem ser
levadas em considerações, pois é uma tarefa muito difícil. Recordo-me
dos comentários negativos que recebi quando mencionei a incoerência de
algumas igrejas durante o período da páscoa. Por um lado, temos os
pastores que se dedicam ao estudo da Palavra para transmitirem o
verdadeiro significado da páscoa, do outro lado temos os cultos infantis
ensinando as crianças desenhar e pintar coelhos e ovos de páscoa. Você
percebe a incoerência? Não devemos ensinar as crianças pela forma
correta? Por acaso não existe um adágio que diz que o “preguiçoso”
trabalha duas vezes?
Pois bem, voltando ao assunto da oração
realizada no monte (por favor, não se escandalize) JESUS CRISTO nosso
maior exemplo achado em figura humana diz que não tinha onde reclinar a
cabeça (Mt 8:20) é durante seu ministério era comum Jesus procurar um
local para orar ao Pai secretamente. Jesus orou no deserto e orou no
monte das oliveiras é tudo que Jesus fez havia um propósito. A escolha
destes lugares havia um propósito pedagógico que em outra ocasião irei
comentar.
Porém, no seu magno diálogo com a mulher samaritana
aprendemos que não existe um local sagrado que dar validade à oração,
que a torna mais eficaz. Concordo com Hernades Dias Lopes que diz que a
oração não é centrada em lugares sagrados. A bíblia ensina que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade (4:23).
Essa prática acaba contribuindo para a introdução de novos rituais,
símbolos e atos “proféticos” oriundos da lei que eram apenas sombras dos
bens futuros e não a imagem exata das coisas (Hb 10:1).
Hoje,
vemos igrejas com água ungida de Israel, listagem de pecados para
queimar em fogueira, cajado de Moisés, sal ungido, óleo de Israel, areia
do monte Sinai, arca da aliança, músicas de Israel, kipá, candelabro
etc...
Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. (Hb 10:9)
Segundo William Barclay, o templo era formado por uma série de pátios:
pátio dos gentios, pátio das mulheres, pátio dos Israelitas é o pátio
dos sacerdotes, porém, foi purificado e substituído por Jesus, o
verdadeiro santuário de Deus entre os homens (João 2: 18-22). Jesus nós
deu uma grande lição ensinando que a verdadeira adoração não tem a ver
com a geografia do templo. A nova adoração dependerá da integridade
interior, e não da geografia exterior (Jo 4. 19-24).
Dessa forma,
quero dizer que não sou contra quem faz tal prática, até por que
acredito que o tamanho da nossa oração diz o tamanho da nossa fé.
Devemos orar sem cessar (1Ts 5:17). O nosso Deus é Vivo, Deus de perto é
não de longe, o Deus que ouve o clamor do seu povo. O monte não fará a
sua oração ser mais poderosa. O monte não é um local sagrado. O monte
não faz você ser um adorador de excelência. O monte pode ser seu quarto,
sua igreja, seu local de comunhão com Deus. O monte aponta para uma
aproximação com Deus, o monte representa a escada que você tem que subir
todos os dias para estar mais perto de Deus.
William Estevão